A poeira do abandono paira sobre a cidade e, imediatamente, o vazio torna-se uma potência sensorial. Nada mais existe, apenas mistérios do espaço edificado. Em um único instante, o abandono instaura percepções poéticas: memória enquanto passado; atenção enquanto presente; e espera enquanto futuro. A previsibilidade dos sentidos é apagada, e o espaço, ainda articulado, agora é entregue ao jogo do acaso em um "intervalo espaço-temporal" de excitante exploração onde tudo é capaz de gerar "difíceis, erráticos e poéticos eventos"; é momento de [des]construção. O que antes não era visto, hoje é construído a partir do vazio como elemento responsável por fornecer ao indivíduo a produção de novas dimensões, a liberdade. É momento de construção.
Concepção e Direção artística: Julia Delmondes
Concepção Coreográfica: Ton Carbones e Rodrigo Castelo Branco
Intérprete: Julia Delmondes
Trilha sonora original: Elvis Boamorte e Dudu Prudente
Iluminação: Sérgio Robson
Figurino: Iris Rocha
Fotografia: Victor Balde
Duração: 30min
Concepção Coreográfica: Ton Carbones e Rodrigo Castelo Branco
Intérprete: Julia Delmondes
Trilha sonora original: Elvis Boamorte e Dudu Prudente
Iluminação: Sérgio Robson
Figurino: Iris Rocha
Fotografia: Victor Balde
Duração: 30min

fonte: acervo pessoal

fonte: acervo pessoal

fonte: acervo pessoal

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